Professores e estudantes da Universidade Tiradentes foram a Maceió participar do 8º Congresso Alagoano de Biomedicina. O evento foi realizado entre os dias 13 e 15 de outubro, na Faculdade Integradas Tiradentes, e contou com a apresentação de diversos trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Análises Clínicas da Unit – Unitlab. Valdereis Fontes Santos, Tiago de Aquino Nascimento e Thiana Reis Nunes, alunos do 7º período de Biomedicina, falaram sobre a ‘Avaliação da diversidade microbiana presente no ambiente interno de ônibus coletivo do município de Aracaju-SE’, trabalho orientado pelo professor Malone Santos Pinheiro. ‘Diabetes mellitus: influência do gênero e do sedentarismo em um laboratório de análises clínicas em Aracaju-SE’, ‘Avaliação do perfil lipídico e índice de massa corporal dos pacientes diabéticos atendidos em um laboratório de análises clínicas em Aracaju-SE’ e a ‘Relação do clearence de creatinina com a estimativa do ritmo de filtração glomerular em laboratório privado de análises clínicas em Aracaju-SE’ foram outros temas estudados pelos discentes da Unit. Além dos já citados, Ângela Valéria Farias Alves, Afrânio Ferreira Evangelista, Graziele Ribeiro dos Santos, Marcela de Jesus Souza, Suely Andrade de Carvalho, Paloma Nascimento Félix, José Melquiades Rezende Neto e Ana Maria Guedes de Brito também fizeram parte do grupo que contou com a orientação das professoras Adriana de Oliveira Guimarães e Rachel Freire Boaventura. Para o coordenador-adjunto do curso, a experiência foi muito válida para todos. “O 8º Congresso Alagoano de Biomedicina serviu como uma oportunidade de integração entre os alunos de Biomedicina da Unit e Fits, além de ter sido uma boa oportunidade para apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 7º período que atualmente estão realizando estágio obrigatório no Unitlab”, explica o professor Malone Santos Pinheiro. |
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Unit participa do Congresso Alagoano de Biomedicina
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Criada nova vacina contra Aids com 90% de eficácia
Em sua primeira fase de testes, medicamento foi aplicado em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários
Uma equipe de pesquisadores espanhóis criou um protótipo de vacina contra o HIV “muito mais potente” que os desenvolvidos até agora. Os testes conseguiram uma resposta imune para 90% das pessoas sadias que foram expostas ao vírus.
A descoberta foi apresentada quarta-feira (28/09/11) em entrevista coletiva pelos responsáveis pela pesquisa, Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC), Felipe García, do Hospital Clínic de Barcelona, e Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, do Hospital Gregorio Marañón de Madri.
Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados em seres humanos há cerca de um ano. Nesta primeira fase, a vacina foi aplicada em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários.
Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 a vacina. Estas últimas apresentaram “poucos” e “leves” efeitos secundários (cefaleias, dor na zona da injeção e mal-estar geral). Por isso, é possível afirmar que “a vacina é segura para continuar com o desenvolvimento clínico do produto”, ressaltou Quirós.
Em 95% dos pacientes, a vacina gerou defesa (normalmente atinge 25%) e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo protótipo “conseguiu estimular ambos”, destacou Felipe García.
Para completar, em 85% dos pacientes as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano, “que neste campo significa bastante tempo”, acrescentou.
Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, desta vez com voluntários infectados pelo HIV. O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.
“Já provamos que a vacina pode ser preventiva. Em outubro, vacinaremos pessoas infectadas com HIV para ver se serve para curar. Geralmente, os tratamentos antirretrovirais (combinação de três remédios) devem ser tomados rigorosamente, algo insustentável em lugares tão afetados pela Aids como a África”, apontou García.
O protótipo da vacina, batizado como MVA-B, recebe o nome do vírus Vaccinia Modificado Ankara (MVA, na sigla em inglês), um vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa de múltiplas vacinas
Até agora, o único teste de vacina contra o HIV que chegou à terceira fase foi realizado na Tailândia. As duas primeiras fases testam a toxicidade do composto e sua eficácia, enquanto a terceira e a quarta examinam a posologia do remédio.
O protótipo da vacina, patenteado pelo CSIC espanhol, está sendo elaborado para combater o subtipo B do vírus da Aids, de maior prevalência na Europa, Estados Unidos, América Central e do Sul, além do Caribe. Na África e Ásia, o vírus mais comum é o subtipo C.
Fonte: Saúde Web
Postado por Graziele Ribeiro
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