Nem só de análises clínicas vive um profissional com diploma em Biomedicina. As oportunidades para biomédicos têm acompanhado a expansão do mercado de trabalho e a necessidade de profissionais com especializações relacionadas à genética e biotecnologia.
“A grande parte dos biomédicos atuam nas áreas de pesquisa básica ou no diagnóstico e análises clínicas, mas a procura por profissionais especializados em engenharia genética, fertilização in vitro e biotecnologia tem crescido nos últimos anos”, explica Eloi Francisco Rosa, coordenador adjunto do curso de Biomedicina na Faculdade São Camilo.
Dados do Sindicato dos Biomédicos Profissionais do Estado de São Paulo mostram que as novas contratações de biomédicos no ano passado aumentaram 23%, em relação a 2009.
“Os setores farmacêutico, hospitalar e de serviços, onde podem atuar os profissionais de Biomedicina, estão em processo de consolidação, com fusões e aquisições, o que aumenta a gama de oportunidades”, explica Juliana Nunes, sócia-gerente da consultoria Asap.
O mercado está procurando biomédicos em diversos campos de atuação e com níveis mais altos de formação profissional. “Além das especializações na área acadêmica ou nas áreas de saúde, hoje observamos o surgimento de cursos voltados para gestão de laboratório, medicina nuclear e radioterapia”, diz Rosa.
Um profissional formado em Biomedicina pode trabalhar também dentro das empresas, segundo Rosa, com correção de materiais científicos e também com a reformulação de laboratórios de pesquisa. "Uma outra tendência é a procura recente dos biomédicos por concursos públicos destinados às carreiras de perito criminal e análises forenses", aponta o coordenador.
As universidades estão de olho na procura e aumentando o número de cursos de Biomedicina no país. Em 2012, a USP vai lançar bacharelado em ciências biomédicas, com 40 vagas, no ICB (Instituto de Ciências Biológicas, na Cidade Universitária).
Postado por: Graziele Ribeiro
Fonte: http://www.biomedicinapadrao.com/
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