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Afrânio Evangelista
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
MICROORGANISMOS DO BEM
Não é razão para espantos, afinal estamos falando daqueles que naturalmente ocupam regiões do nosso organismo.
É comum uma grande massa relacionar microorganismos a doenças e esquecerem-se dos que são responsáveis por manter o equilíbrio natural para o funcionamento adequado do sistema orgânico. Alguns destes são as bactérias que representam mais da metade das substâncias presentes no intestino e que constituem a microbiota intestinal. 
Quantificados em cerca de 400 a  500 espécies de bactérias, esses minúsculos seres que habitam o cólon do intestino grosso são capazes de ajudar a digerir os alimentos, sintetizar vitaminas, manter a saúde do organismo, impedindo que outros agentes patogênicos invadam nosso corpo, resistir à acidez do estômago, já que conseguem cruzar as barreiras do estômago e chegar ao intestino, e se manterem vivas. Ainda auxiliam no sistema imunológico, uma vez que em torno de 80% dos anticorpos são formados no sistema linfóide presente no intestino a partir desses seres vivos.
Saibam quais são os locais no nosso corpo que esses micoorganismos abrigam:
Algumas representantes responsáveis pelos benefícios no organismo são as espécies que compõem os gêneros Bifidobacterium, Lactobacillus e Eubacteria e que também podem ser encontradas em suplementos alimentares, ricos em microorganismos vivos, colaborando na melhoria do balanço microbiano intestinal – os probióticos.
Referências: 
BRANDT, K.G.; SAMPAIO MAGDA, M.S.; MIUKI, C.C.J.. Importância da microflora intestinal.Pediatria, 2006.
BOURLIOUX, P.; KOLETZKO, B.; GUARNER, F.; BRAESCO, V.The intestine and its microflora are partners for the protection of the host: report on the Danone Symposium "The Intelligent Intestine," held in Paris 
 
 
Revista Science de Dezembro 2010.
SANSONETTI, P.J. The innate signaling of dangers and the dangers of innate signaling.Nature Immunology, v.7, p.1237-1242, 2006.
Angela Alves.
Angela Alves.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
26° Congresso Brasileiro de Microbiologia
Prezados(as) Colegas Microbiologistas...
É com enorme satisfação que informamos que o 26° Congresso Brasileiro de Microbiologia, organizado pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM) será realizado no período de 02 a 06 de Outubro de 2011, no Rafain Palace Hotel e Convention Center, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná. Estamos trabalhando para elaborar um evento de alto nível científico e planejamos oferecer uma programação científica atrativa que abordará temas relevantes e atuais para que você se sinta estimulado a participar. Comece a se preparar para participar deste congresso que está sendo formatado pensando em oferecer, com conforto e qualidade, ciência de alto nível e a oportunidade de aproveitar tudo de bom o que a cidade de Foz de Iguaçu e região têm a oferecer. Estamos certos de que o 26° CBM será um sucesso.
A conferência de abertura será ministrada pelo Professor de Microbiologia, Imunologia e Infectologia Arturo Casadevall, M.D,. Ph.D. Chefe do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Albert Einstein College of Medicine of Yeshiva University – The Bronx, New York.
Esperamos encontrá-los(as) para compartilhar novos conhecimentos.
Um abraço,
Adalberto Pessoa Junior
Presidente - SBM
Maiores informações:
Postado por: Afrânio F. Evangelista
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Parasita da malária usa camuflagem para enganar defesa imune de grávidas
 Pesquisadores da  Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que parasitas da  malária usam um truque de camuflagem para se esconder das defesas imunes  de mulheres grávidas, permitindo que o parasita ataque a placenta. A  descoberta é uma parte importante dos esforços de pesquisadores para  entender esta doença frequentemente fatal e desenvolver uma vacina. Uma  em cada 12 pessoas está infectada com malária. Isso significa que 500  milhões de pessoas são portadores do parasita, que mata 1 milhão por ano  em todo o mundo.
 Pesquisadores da  Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que parasitas da  malária usam um truque de camuflagem para se esconder das defesas imunes  de mulheres grávidas, permitindo que o parasita ataque a placenta. A  descoberta é uma parte importante dos esforços de pesquisadores para  entender esta doença frequentemente fatal e desenvolver uma vacina. Uma  em cada 12 pessoas está infectada com malária. Isso significa que 500  milhões de pessoas são portadores do parasita, que mata 1 milhão por ano  em todo o mundo."Nós  encontramos uma explicação provável para a duração do tempo que leva  para as defesas imunológicas da gestante descobrir a infecção na  placenta", afirmou a pesquisadora Lea Barfod. O estudo mostrou que os  parasitas são capazes de assumir uma camuflagem que impede o  reconhecimento pelos anticorpos. Assim, embora o sistema imunológico  tenha todas as armas para combater a infecção da placenta, essas armas  são ineficazes simplesmente porque o inimigo é difícil de ser detectado.  
Ele começa se escondendo  nas células vermelhas do sangue. O sistema imunológico não se incomoda  com isso já que o baço normalmente filtra células do sangue defeituosas.  Para evitar esse filtro, o parasita ejeta um gancho de proteína que se  liga à parede interna do vaso sanguíneo, e mesmo se os anticorpos do  sistema imunológico destroem um gancho, o parasita tem mais de sessenta  em seu arsenal. Um deles evoluiu especialmente para se anexar à  placenta.
Enquanto a  guerra está sendo travada, o parasita infecta as células e se propaga  mais e mais nas células vermelhas, que são normalmente utilizadas para o  transporte de nutrientes e oxigênio ao redor do corpo.
"Em  uma versão avançada de ' esconde-esconde' os parasitas continuam  procurando novas maneiras de prevenir que os anticorpos os reconheçam.  Um exemplo é a habilidade dos parasitas para se esconderem na placenta. A  primeira vez que uma mulher concebe a placenta, ela proporciona uma  nova oportunidade para o parasita se esconder: uma casa nova, por assim  dizer, e de uma forma que impede a descoberta pelo sistema imunológico.  Leva tempo para que as defesas imunes reajam à nova ameaça, e, assim, o  parasita camuflado prejudica a mulher e seu feto", explicou o  pesquisador Lars Hviid.
Os  cientistas agora vão estudar se o parasita da malária também usa sua  camuflagem em outras etapas de uma infecção. "O corpo leva um tempo  surpreendentemente longo para desenvolver proteção contra a malária, e  talvez o truque que acabamos de descobrir seja parte da explicação. É  importante para nós descobrirmos se este é o caso, a fim de nos ajudar a  entender a malária, em geral, mas também para nos ajudar em nossos  esforços para desenvolver uma vacina", concluiu Hviid.
Postado por: Afrânio Evangelista
Fonte: isaude.net
sábado, 9 de julho de 2011
Bactéria que causa gonorreia adquire material genético humano

Cientistas da Northwestern University, nos Estados Unidos, encontraram fragmentos de DNA humano na bactéria da gonorreia. É a primeira vez que se registra uma transferência de material genético de humanos para bactérias. A pesquisa foi divulgada num artigo no jornal científico “mBio”.
Já era sabido que a transferência de genes ocorre entre diferentes bactérias e até mesmo entre bactérias e fungos. “Mas entre o DNA humano para a bactéria há um salto muito grande”, disse Mark Anderson, pós-doutor em microbiologia, um dos autores da pesquisa. “Esta bactéria teve de vencer muitos obstáculos para adquirir esta sequência de DNA”.
A descoberta mostra que a bactéria é capaz de se adaptar continuamente e sobreviver no hospedeiro humano. “Mas se este evento singular deu à bactéria da gonorreia alguma vantagem, não sabemos ainda”, afirmou Hank Seifert, colega de Anderson que também assina o estudo. “O próximo passo é descobrir o que este pedaço de DNA está fazendo”.
A gonorreia é uma das doenças mais antigas de que se tem notícia e uma das poucas exclusivas ao ser humano. É transmissível sexualmente e é particularmente perigosa para as mulheres. Se não tratada, leva à inflamação da pélvis e pode causar esterilidade.
Postado por Graziele Ribeiro
Fonte: biomedicinaemicro.blogspot.com
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Infecção por Helicobacter pylori oferece proteção eficaz contra asma
 A Infecção com a bactéria  gástrica Helicobacter pylori oferece proteção eficaz contra a asma. É o  que sugerem pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça. Os  resultados do estudo confirmam a hipótese apresentada recentemente de  que o aumento de doenças alérgicas nas sociedades industriais estão  ligado ao rápido desaparecimento de determinados microrganismos que  habitam o corpo humano.
 A  rápida ascensção na doença alérgica das vias aéreas no mundo  industrializado é atribuída à poluição do ar, ao fumo, à higiene e ao  uso difundido de antibióticos. A hipótese da higiene afirma que medidas  de higiene modernas levaram a uma falta de exposição a agentes  infecciosos, o que é importante para a maturação normal do sistema  imunológico.
A  rápida ascensção na doença alérgica das vias aéreas no mundo  industrializado é atribuída à poluição do ar, ao fumo, à higiene e ao  uso difundido de antibióticos. A hipótese da higiene afirma que medidas  de higiene modernas levaram a uma falta de exposição a agentes  infecciosos, o que é importante para a maturação normal do sistema  imunológico. Os dados de  estudo, realizado com animais, revela que o aumento da asma pode ser  atribuído ao desaparecimento específico da bactéria Helicobacter pylori    gástrica (H. pylori) das sociedades ocidentais.
  A H. pylori é resistente ao ácido gástrico. De acordo com estimativas,  cerca de metade da população do mundo pode estar infectada com a  bactéria. Ela muitas vezes não causa sintomas, mas sob certas condições  pode causar gastrite, úlceras gástricas e câncer de estômago. Em razão  disso, a H. pylori é frequentemente morta com antibióticos como  precaução, mesmo que o paciente não tenha qualquer queixa.
  Proteção na infância 
  Para o estudo, os pesquisadores infectaram camundongos com a bactéria  H. pylori. Aqueles que foram infectados com apenas alguns dias de idade  desenvolveram tolerância imunológica à bactéria e reagiram de forma  eficaz contra alérgenos indutores da asma. Camundongos que não foram  infectados com H. pylori até que atingissem a idade adulta, no entanto,  tinham uma defesa muito mais fraca. "A infecão precoce prejudica a  maturação das células dendríticas e desencadeia o acúmulo de células T  regulatórias que são cruciais para a supressão da asma", explicou a  pesquisadora Anne Muller. 
  Quando as células T regulatórias foram transferidas de camundongos  infectados para camundongos não infectados, esses últimos também  passaram a experimentar proteção eficaz contra a asma. No entanto, os  camundongos que tinham sido infectados no início também perderam a  resistência à asma quando a H. pylori foi morta com a ajuda de  antibióticos após a fase de sensibilização. 
  De acordo com o especialista em alergia Christian Taube, os novos  resultados confirmam a hipótese de que o aumento da asma alérgica em  nações industriais está ligado ao uso generalizado de antibióticos e ao  desaparecimento subsequente de microrganismos que povoam permanentemente  o corpo humano. "O estudo destes mecanismos fundamentais é de extrema  importância para nós entendermos a asma e sermos capazes de desenvolver  estratégias preventivas e terapêuticas no futuro", afirmou.
Postado por: Afrãnio Evangelista
Fonte: isaude.net 
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