 Pesquisadores da  Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que parasitas da  malária usam um truque de camuflagem para se esconder das defesas imunes  de mulheres grávidas, permitindo que o parasita ataque a placenta. A  descoberta é uma parte importante dos esforços de pesquisadores para  entender esta doença frequentemente fatal e desenvolver uma vacina. Uma  em cada 12 pessoas está infectada com malária. Isso significa que 500  milhões de pessoas são portadores do parasita, que mata 1 milhão por ano  em todo o mundo.
 Pesquisadores da  Universidade de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que parasitas da  malária usam um truque de camuflagem para se esconder das defesas imunes  de mulheres grávidas, permitindo que o parasita ataque a placenta. A  descoberta é uma parte importante dos esforços de pesquisadores para  entender esta doença frequentemente fatal e desenvolver uma vacina. Uma  em cada 12 pessoas está infectada com malária. Isso significa que 500  milhões de pessoas são portadores do parasita, que mata 1 milhão por ano  em todo o mundo."Nós  encontramos uma explicação provável para a duração do tempo que leva  para as defesas imunológicas da gestante descobrir a infecção na  placenta", afirmou a pesquisadora Lea Barfod. O estudo mostrou que os  parasitas são capazes de assumir uma camuflagem que impede o  reconhecimento pelos anticorpos. Assim, embora o sistema imunológico  tenha todas as armas para combater a infecção da placenta, essas armas  são ineficazes simplesmente porque o inimigo é difícil de ser detectado.  
Ele começa se escondendo  nas células vermelhas do sangue. O sistema imunológico não se incomoda  com isso já que o baço normalmente filtra células do sangue defeituosas.  Para evitar esse filtro, o parasita ejeta um gancho de proteína que se  liga à parede interna do vaso sanguíneo, e mesmo se os anticorpos do  sistema imunológico destroem um gancho, o parasita tem mais de sessenta  em seu arsenal. Um deles evoluiu especialmente para se anexar à  placenta.
Enquanto a  guerra está sendo travada, o parasita infecta as células e se propaga  mais e mais nas células vermelhas, que são normalmente utilizadas para o  transporte de nutrientes e oxigênio ao redor do corpo.
"Em  uma versão avançada de ' esconde-esconde' os parasitas continuam  procurando novas maneiras de prevenir que os anticorpos os reconheçam.  Um exemplo é a habilidade dos parasitas para se esconderem na placenta. A  primeira vez que uma mulher concebe a placenta, ela proporciona uma  nova oportunidade para o parasita se esconder: uma casa nova, por assim  dizer, e de uma forma que impede a descoberta pelo sistema imunológico.  Leva tempo para que as defesas imunes reajam à nova ameaça, e, assim, o  parasita camuflado prejudica a mulher e seu feto", explicou o  pesquisador Lars Hviid.
Os  cientistas agora vão estudar se o parasita da malária também usa sua  camuflagem em outras etapas de uma infecção. "O corpo leva um tempo  surpreendentemente longo para desenvolver proteção contra a malária, e  talvez o truque que acabamos de descobrir seja parte da explicação. É  importante para nós descobrirmos se este é o caso, a fim de nos ajudar a  entender a malária, em geral, mas também para nos ajudar em nossos  esforços para desenvolver uma vacina", concluiu Hviid.
Postado por: Afrânio Evangelista
Fonte: isaude.net
 
 
 
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